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Nem que a Morte os Separe

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Na Bahia, tem sido comum enterros de jovens negros assassinados por policiais somente com a presença de mulheres. Para evitar que os homens da família resolvam vingar seus mortos, os homicidas vigiam o velório e executam posteriormente um a um. Uma violência racial assimilada e reproduzida automaticamente. À frente do cortejo só mulheres. Parecem saídas da música de Jorge Mautner: Lágrimas negras caem, saem, doem. Mulheres baianas vigiadas até em velórios. Elas são tão parecidas com as mães da Praça de Maio a incomodar a ditadura militar argentina, as brasileiras que denunciaram as torturas, mortes e desaparecimento de seus filhos num regime de exceção. E pensar que em plena democracia parece que ainda não saímos dele. Não nas periferias. Como num passado presente a violência policial, as execuções, os corpos desaparecidos - como o de Elísio Rezende, 20 anos, roubado no DML de Vitória, em 2002, caso tratado no livro - e a ausência de investigações transformam a luta diária dessas mulheres em busca de justiça algo tão ameaçador como aquelas que as antecederam. O assassinato é o ponto de partida. Depois da perda, vem a compreensão de que será preciso lutar contra a amnésia organizada, que transforma mortes em números e naturaliza a violência. É a resposta coletiva à opressão e à ausência de democracia que leva à ação política e apropriação do conceito de cidadania. Uma situação particular que as fazem perceber que não são casos episódicos e isolados. Nem que a morte os separe mostra como se dá esse processo e a percepção
Autor(es):
BUSSINGER, REBECA VALADAO
Dimensões:
0,7cm x 15,0cm x 21,0cm
Páginas:
120
Acabamento:
NORMAL
ISBN:
9788536221991
Código:
94020
Código de barras:
9788536221991
Volume:
1
Edição:
1
Peso:
140
  • Informações do produto Seta - Abrir
    Na Bahia, tem sido comum enterros de jovens negros assassinados por policiais somente com a presença de mulheres. Para evitar que os homens da família resolvam vingar seus mortos, os homicidas vigiam o velório e executam posteriormente um a um. Uma violência racial assimilada e reproduzida automaticamente. À frente do cortejo só mulheres. Parecem saídas da música de Jorge Mautner: Lágrimas negras caem, saem, doem. Mulheres baianas vigiadas até em velórios. Elas são tão parecidas com as mães da Praça de Maio a incomodar a ditadura militar argentina, as brasileiras que denunciaram as torturas, mortes e desaparecimento de seus filhos num regime de exceção. E pensar que em plena democracia parece que ainda não saímos dele. Não nas periferias. Como num passado presente a violência policial, as execuções, os corpos desaparecidos - como o de Elísio Rezende, 20 anos, roubado no DML de Vitória, em 2002, caso tratado no livro - e a ausência de investigações transformam a luta diária dessas mulheres em busca de justiça algo tão ameaçador como aquelas que as antecederam. O assassinato é o ponto de partida. Depois da perda, vem a compreensão de que será preciso lutar contra a amnésia organizada, que transforma mortes em números e naturaliza a violência. É a resposta coletiva à opressão e à ausência de democracia que leva à ação política e apropriação do conceito de cidadania. Uma situação particular que as fazem perceber que não são casos episódicos e isolados. Nem que a morte os separe mostra como se dá esse processo e a percepção
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    BUSSINGER, REBECA VALADAO
    Dimensões:
    0,7cm x 15,0cm x 21,0cm
    Páginas:
    120
    Acabamento:
    NORMAL
    ISBN:
    9788536221991
    Código:
    94020
    Código de barras:
    9788536221991
    Volume:
    1
    Edição:
    1
    Peso:
    140