Em busca de uma sociedade mais justa, solidária e pacificadora das relações sociais tem-se que o contrato e a propriedade devem cumprir a sua função social. É interesse da sociedade, acima dos interesses particulares do credor, a impossibilidade da penhora de imóvel residencial próprio do casal ou entidade familiar, para preservar a dignidade don devedor possuidor de único imóvel ou mesmo dos bens que guarnecem a sua residência. A preservação do instituto é, pois, uma necessidade constitucional. No panorama dos contratos, o de locação é daqueles que, junto com as relações de consumo, mais abrange e envolve cidadãos, e em conseqüência, maior número de litígios e controvérsias são levadas diretamente ao Judiciário. Quanto à Ana Paula Del Pretti, além da coragem no enfrentamento do tema, deve-se acrescentar o excelente currículo amealhado em tão pouco tempo, demonstrando seu dinamismo e competência, transitando no contencioso jurídico de importante escritório, pela consultoria jurídica e financeira, além da docência e da administração acadêmica.