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Cód. Produto: 9788574744490

Persistência Do Trabalho Infantil Na Indústria e Na Agricultura, A

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Editora:
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O livro nasceu da necessidade de explicar o trabalho infantil no campo, contexto no qual as crianças estão trabalhando muito, mais do que imaginamos à primeira vista. A pesquisa revelou que as crianças estão trocando a infância pela vida adulta emuitas delas se inserem no que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) denomina de "piores formas de trabalho infantil", ou seja, trabalhos que mutilam, deixam seqüelas físicas e abortam a possibilidade de se tornarem adultos preparados para trabalhos qualificados. Analisamos algumas situações que envolvem trabalho infantil entre produtores de fumo, de cebola, de tomate e de calçados, todos em Santa Catarina. Neles constatamos a defesa de crianças no trabalho devido à sua baixa estatura (as crianças são mais adaptadas para a coleta das primeiras folhas do fumo, "o baixeiro", que assegura à família renda em dinheiro, após um longo tempo de investimentos na lavoura). No plantio da cebola, a inserção da criança ocorre mediante a flexibilidade da coluna cervical que se enverga até os dedos tocarem o chão. No plantio da cebola o solo é arado com o auxílio de um micro trator. Em seguida, a muda de cebola é plantada, manualmente, uma por uma, tudo isso com a coluna envergada sob a forma da letra "u" invertido, um procedimento que se repete, num dia, 15 000 vezes e numa jornada que começa antes das 7 horas e vai, seguramente, até 20 horas, nesta etapa do processo. Nestes contextos, o trabalho infantil é defendido como princípio educativo e, ademais, com vantagens técnicas, por exemplo, por sua agilidade e envergadura de coluna. Como questão central delimitamos entender a pertinência de um ordenamento legal que proíbe o trabalho infantil e uma sociedade que tolera o referido trabalho e, muitas vezes, o incentiva. Por que a sociedade consente em utilizar a força de trabalho prematuramente a ponto de destruir seu potencial desenvolvimento? Nestes processos chama a atenção a defesa do trabalho manual como valor pedagógico quando, na atualidade, a vida se pauta pela aplicação consciente da ciência; que o trabalho precoce inibe o desenvolvimento das capacidades físicas e psicológicas superiores da criança na medida em que é negado o tempo da brincadeira com o corpo, dos jogos e de vivência de papéis sociais no "faz de conta"; que a exploração infantil no trabalho não surge como um fenômeno isolado, mas como singularidade do contexto geral de reprodução da força de trabalho sob a égid
Autor(es):
#N/A
Dimensões:
0,7cm x 18,0cm x 25,0cm
Páginas:
128
Acabamento:
NORMAL
ISBN:
9788574744490
Código:
9788574744490
Código de barras:
9788574744490
Volume:
1
Edição:
1
Peso:
253
  • Informações do produto Seta - Abrir
    O livro nasceu da necessidade de explicar o trabalho infantil no campo, contexto no qual as crianças estão trabalhando muito, mais do que imaginamos à primeira vista. A pesquisa revelou que as crianças estão trocando a infância pela vida adulta emuitas delas se inserem no que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) denomina de "piores formas de trabalho infantil", ou seja, trabalhos que mutilam, deixam seqüelas físicas e abortam a possibilidade de se tornarem adultos preparados para trabalhos qualificados. Analisamos algumas situações que envolvem trabalho infantil entre produtores de fumo, de cebola, de tomate e de calçados, todos em Santa Catarina. Neles constatamos a defesa de crianças no trabalho devido à sua baixa estatura (as crianças são mais adaptadas para a coleta das primeiras folhas do fumo, "o baixeiro", que assegura à família renda em dinheiro, após um longo tempo de investimentos na lavoura). No plantio da cebola, a inserção da criança ocorre mediante a flexibilidade da coluna cervical que se enverga até os dedos tocarem o chão. No plantio da cebola o solo é arado com o auxílio de um micro trator. Em seguida, a muda de cebola é plantada, manualmente, uma por uma, tudo isso com a coluna envergada sob a forma da letra "u" invertido, um procedimento que se repete, num dia, 15 000 vezes e numa jornada que começa antes das 7 horas e vai, seguramente, até 20 horas, nesta etapa do processo. Nestes contextos, o trabalho infantil é defendido como princípio educativo e, ademais, com vantagens técnicas, por exemplo, por sua agilidade e envergadura de coluna. Como questão central delimitamos entender a pertinência de um ordenamento legal que proíbe o trabalho infantil e uma sociedade que tolera o referido trabalho e, muitas vezes, o incentiva. Por que a sociedade consente em utilizar a força de trabalho prematuramente a ponto de destruir seu potencial desenvolvimento? Nestes processos chama a atenção a defesa do trabalho manual como valor pedagógico quando, na atualidade, a vida se pauta pela aplicação consciente da ciência; que o trabalho precoce inibe o desenvolvimento das capacidades físicas e psicológicas superiores da criança na medida em que é negado o tempo da brincadeira com o corpo, dos jogos e de vivência de papéis sociais no "faz de conta"; que a exploração infantil no trabalho não surge como um fenômeno isolado, mas como singularidade do contexto geral de reprodução da força de trabalho sob a égid
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    #N/A
    Dimensões:
    0,7cm x 18,0cm x 25,0cm
    Páginas:
    128
    Acabamento:
    NORMAL
    ISBN:
    9788574744490
    Código:
    9788574744490
    Código de barras:
    9788574744490
    Volume:
    1
    Edição:
    1
    Peso:
    253
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